Existe sim e é mais comum do que se pensa.
Mas é claro que não é uma fratura causada por stress emocional e sim por uma sobrecarga continuada e repetitiva em determinado osso que leva a uma reação de stress local e, se continuada, a uma fratura.
Essas fraturas são mais comuns abaixo do joelho. Cerca de 80% acomete os ossos da perna, tornozelo e pé. Podem ocorrer em qualquer pessoa mas, por motivos óbvios, são mais comuns em atletas praticantes de esportes que envolvam impacto como corrida, futebol, basquete, ballet…
É comum a história de aumento da carga de treino ou mudança no seu padrão antes do início dos sintomas que se caracterizam por dor com a prática do exercício, edema e dor à palpação local. Algumas características da pessoa (pé cavo, discrepância de membros inferiores, variações na estrutura do pé…) e outras do treino (tipo de solo, calçado impróprio, técnica inadequada…) podem aumentar o risco de ocorrência de uma fratura por stress.
O tipo de tratamento vai depender do padrão e da localização da fratura, podendo variar desde simples mudanças nas atividades até imobilização do segmento afetado e, em casos mais graves, cirurgia.