A Terapia por Ondas de Choque (TOC) é um recurso médico utilizado em algumas áreas da Ortopedia e da Medicina Esportiva.
Trata-se de um método que aplica ondas acústicas de alta energia em regiões específicas do corpo, com o objetivo de auxiliar em quadros de dores crônicas e em processos de reabilitação musculoesquelética.
Durante a aplicação, um equipamento especializado emite ondas mecânicas que penetram nos tecidos.
Essas ondas podem estimular a circulação sanguínea local, favorecer a atividade celular e auxiliar no processo de reparação tecidual.
O procedimento é realizado em consultório, de forma não invasiva e geralmente com sessões programadas conforme cada caso.
A Terapia por Ondas de Choque pode ser indicada pelo médico em situações específicas, como:
Tendinites crônicas (ombro, cotovelo, joelho, tornozelo);
Fascite plantar;
Epicondilite lateral (conhecida como “cotovelo do tenista”);
Calcificações tendíneas;
Lesões por sobrecarga relacionadas a atividades físicas;
Quadros de dor musculoesquelética persistente.
A indicação depende sempre de avaliação médica individualizada, levando em conta o histórico clínico e o exame físico de cada paciente.
Entre os possíveis benefícios da TOC, destacam-se:
Procedimento não cirúrgico;
Pode contribuir para a redução da dor;
Pode favorecer a melhora da função em algumas condições;
Sessões relativamente rápidas e bem toleradas.
É importante ressaltar que os resultados variam de acordo com cada caso clínico, não sendo possível garantir a resposta de forma generalizada.
A Terapia por Ondas de Choque não é indicada para todos os pacientes.
O procedimento deve ser avaliado criteriosamente pelo médico, especialmente em situações como:
Gravidez;
Distúrbios de coagulação;
Infecções locais;
Presença de tumores na região de aplicação.
A decisão de utilizar a TOC deve ser feita após consulta médica especializada, que permite analisar o quadro clínico, discutir expectativas e indicar o tratamento mais adequado.
⚠️ Aviso importante: Este conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e educativo. Não substitui a avaliação presencial com um médico ortopedista. Em caso de sintomas, procure atendimento especializado.